
Assim
como Estranhos No Paraíso (Jim
Jarmusch, 1984) fez alguns anos antes, Slacker (Richard Linklater, 1991) parece
soar como um ressonante “Yes, we can” para o que se convencionou chamar de
cinema independente americano através da realização de um único diretor. Slacker é um filme que transmite a cada
plano uma sensação de liberdade, juventude, talvez até imaturidade.
Até
porque é difícil enxergar de outra forma algumas “complicações” técnicas do
filme como microfone aparecendo, dublagens mal mixadas ou sincronizadas,
movimentos de câmera chamativos – típico de diretor que está começando e quer
mostrar serviço. No entanto, é até estranho colocar esses detalhes como erros,
porque o filme não parece preocupado com a possibilidade [...]