1 de abril de 2014

O Bandido (Il Bandito, Alberto Lattuada, 1946) e a Itália do Pós-Guerra

*de César Castanha, do blog Milos Morpha Se é verdade que cada país, etnia ou cultura tem o seu mito de fundação, uma lenda que justifique a miscigenação e os povos constituintes do discurso nacional, pode ser também verdade que no século XX procurou-se a expressão cinematográfica desse mito. Ora, em alguns casos vê-se bastante claro: a obra-prima Os Nibelungos (Fritz Lang, 1924) utiliza-se de cinco horas dos mais espetaculares recursos estéticos e narrativos do cinema mudo para traduzir às telas o poema que explica os germânicos como povo, e os americanos têm lá sua cota cinematográfica de peregrinos à conquista do Oeste. Trago exemplos do momento inicial do cinema para ter a licença de supor que, pela lógica, a Itália entraria [...]
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